domingo, 20 de novembro de 2011

e mais...

"Não iria mais em busca dele.
Enfim ela tomou-se do que fazer.
Era uma decisão aceitada vinda do outro.
Porque a repelia com violência docilizada.
Isso fazia doer mais. Porque era intensão encoberta: só para ele, porque estava tudo ali.
Lido em seus discursos atravessados de um desejo de não poder pegar pra si o que queria.
Ele falseava atitudes porque achava bonito ser livre.
Mas ela não conseguia ver nele essa liberdade.
Ela entendia de outra liberdade. O que gritava era uma querência de mais em menos. Mas podia estar toda errada. Podia mesmo. Ela caíra no esquecimento dos corpos e o que fora dito em movimento se silenciou. Em fim."

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