"O tempo é o maior tesouro de que um homem pode dispor. Embora, inconsumível, o tempo é o nosso melhor alimento. Sem medida que eu conheça, o tempo é contudo nosso bem de maior grandeza. Não tem começo, não tem fim. Rico não é o homem que coleciona e se pesa num amontoado de moedas, nem aquele devasso que estende as mãos e braços em terras largas. Rico só é o homem que aprendeu piedoso e humilde a conviver com o tempo, aproximando-se dele com ternura. Não se rebelando contra o seu curso. Brindando antes com sabedoria para receber dele os favores e não sua ira. O equilíbrio da vida está essencialmente neste bem supremo. E quem souber com acerto a quantidade de vagar com a de espera que deve pôr nas coisas, não corre nunca o risco de buscar por elas e defrontar-se com o que não é. Pois só a justa medida do tempo, dá a justa 'atudeza' das coisas".
(Raduan Nassar - Lavoura Arcaica)
Confesso que fui dos únicos a não compreender o filme com o fantástico Selton Melo. Na minha solidão e cada vez mais rechaçado por quem viu, dizia não ter gostado. Não posso negar. Fui estático, um campo de força. O filme não penetrou meu corpo. As palavras ficavam soltas no ar.
ResponderExcluirHá muito tempo quero ler o livro. Mas também não quero. E os fragmentos com os quais me deparo, me encantam. Este me emocionou.
Cozinho o tempo ou deixo ele me dizer qual a hora certa?
:)
Pensei em você ontem. Só pensei.
Bjos.
Gui,
ResponderExcluirÉ... esse filme é mesmo intrigante...me intrigou..e também me emocionei com esse fragmento... que bom que te causou... :) deixa ver o que o tempo traz disso,né?
Penso sempre em vc...
bjo,
Quel
Providencial. Só isso que tenho a dizer.
ResponderExcluirObrigado.