"A arte me perde
sabe, assim perder
de ser mesmo, de pensar no que tá fazendo por aqui
pela terra, pelo mundo...
Me perde pela beleza, pela delicadeza,
pela função que a arte tem de tocar...
e toca mesmo
me toca ao ponto de me perder
e ter a sensação de paralizar, e ficar ali
contemplando aquela beleza, ouvindo, lendo
e pensando por que não fazer parte dela ou
como fazer parte...
como fazer arte
como tocar...fazer sentir assim, como sinto
e me entrego e me paraliso diante do belo,
daquilo que toca
das tentativas de transformar sensações,
sentimentos, pensamentos, idéias
em música, teatro, pinturas, danças, filmes...
ações..
É...Ações que me fazem paralisar
contradição...ação
e assim vou...e sonho e penso e quero sempre
fazer/ser mil coisas...
e fico aí
tô aqui..."
e como vale a pena assistir, ouvir, sentir esse espetáculo...
Para Anderson
Huuuummm essa questão da arte caminha muito pelos abismos da subjetividade, mas eu prefiro fazê-la simples, tudo o que me toca profundamente e me parece belo, mesmo que seja, feio, bizarro ou triste, pra mim é arte.
ResponderExcluirSabe, acho que perdi um pouco do interesse em ver a peça, por mais bela que ela tenha sido, porque a relação que mantenho com os textos da Clarice é de uma intimidade tão grande e difícil de ser entendida por outras pessoas - até porque não falo dessa intimidade pra ninguém :P - que eu pensei que se visse os textos dela por outra pessoa meio que estragaria alguma coisa huahuahuahau...pode ser bobagem, mas eu preferi não arriscar.
Bjim
E esse texto é arte. Me toca. Me dá saudades de você. Lindo dimais menina.
ResponderExcluirE vc não sabe que escreví isso na época do Jequitinhonha!! que bom que toca...tem você aí...você fez e faz parte dessa minha sensação da arte...
ResponderExcluirsaudade too...