terça-feira, 11 de dezembro de 2012

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Nando Reis pra Martinália... Zero Muito

Você não precisa achar que me fere, corresponder
Nunca pedi isso eu nunca esperei
Doce a dor essa vida, grande mistério pra resolver
Sonho é dom
É a vista que os olhos cegos conseguem ver


Fazer do zero, muito
Luz no céu escuro
Fruto sem pé, maduro
Pra gente comer

Você não devia achar que me deve, obedecer
Não sou juiz não existe essa lei
É muito mais simples nada tão sério
Mas o que eu vou fazer?
Você não curte, o que eu curto
O mesmo sexo, outro prazer

Um zero a zero, nulo
Não dá pé, nem futuro
Templo sem fé, um muro pra se esconder

Mas acontece que o amor
Não tem razão sua raiz
É uma nação sem ser lugar
Não tem noção: o que ele diz?

Não há balcão pra se comprar
Se começou, quem quer o fim?
A sua cor tem o luar
Que o por-do-sol deixou luzir

A imensidão que tem o mar
A explosão de um céu azul
A dimensão solta do ar
A invenção que existe em mim
Que é você