Ao propor teu tesouro por um segundo de minha luz
Estás trocando seis por meia duzia
porque na minha procura pela porta
Foste minha passagem secreta
E protegeste a vida de minha alma.
Se saí do limiar do fim do mundo
se criei meu próprio ritual de absolvição
se já não me sinto um feijão preto num balde de ervilhas
É porque respondi à necessidade de coerência
com uma dança criativa e atemorizante ao redor de um saco de sementes.
Fizeste para sempre
em mim
muito mais do que sobreviver
Me deste fidelidade. Serei sempre encontrada dentro dos meus olhos.
Lá estarei em árvores, em águas, em palavras, em cor, em barro, em dança.
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